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A especiação diz respeito ao processo evolutivo que envolve o surgimento de novas espécies. Desde a origem da vida, os seres vivos vêm sofrendo a diferenciação através de variações genéticas em decorrência de mutações genéticas. 

A seleção natural, revelada por Darwin, possibilita os indivíduos que possuem características benéficas sobreviverem com as condições impostas pelo meio ambiente. Essas características são provocadas pelas alterações genéticas que, por sua vez, ao longo do tempo, podem gerar duas consequências: adaptação das populações às condições ambientais ou formação de novas espécies (especiação).
 
Outra forma de especiação, já abordada por Darwin no livro “A origem das espécies”, é a situação de espécies separadas ao longo do tempo que adquirem características próprias nas diferentes regiões e, ocorrendo isso gradativamente por várias gerações, podem resultar em uma nova espécie. 

Podemos dividir a especiação em três tipos, que serão explicados a seguir:
- Especiação alopátrica;
- Especiação simpátrica;
- Especiação parapátrica;
- Especiação peripátrica.
Vicariância ou efeito vicariante é o mecanismo evolutivo no qual ocorre uma fragmentação de uma área biótica, separando populações de determinadas espécies. 
A falta de fluxo gênico entre as duas sub-populações agora formadas fará com que elas fiquem cada vez mais diferentes e, mantendo-se a barreira por tempo suficiente, levará à especiação

 

Barreiras podem ser geográficas, como a formação de montanhas devido ao movimento de placas tectônicas, uma falha causada pelo distanciamento de duas placas, o surgimento de um rio etc. As barreiras também podem ser ecológicas, como quando a área entre duas populações torna-se imprópria para a reprodução da espécie (por exemplo, no caso de anfíbios, uma zona úmida que se torna árida devido a desertificação). Também quando ocorreu a fragmentação de hábitats pelo avanço das glaciações durante o Pleistoceno.